Serge e Beate Klarsfeld são ativistas da memória do Holocausto e caçadores de nazistas responsáveis por localizar e levar à justiça vários criminosos de guerra nazistas, incluindo Klaus Barbie, o chefe da Gestapo em Lyon, França, durante a Segunda Guerra Mundial, o colaborador fascista francês Paul Touvier e o oficial de polícia do regime de Vichy, subsequente chefe da Polícia de Paris e ministro do governo francês Maurice Papon. Também são proeminentes ativistas de direitos humanos.
Serge Klarsfeld, nascido na Romênia em 1935, estabeleceu-se na França com sua família antes do início da Segunda Guerra Mundial e sobreviveu à guerra escondido. Seu pai foi deportado para Auschwitz, onde morreu.
Beate Klarsfeld nasceu em 1939 na Alemanha. Seu pai, embora não fosse nazista, votou em Hitler em 1932 e serviu no exército alemão durante a guerra. Em novembro de 1968, ela deu um tapa publicamente no rosto do chanceler da Alemanha Ocidental, Kurt Georg Kiesinger, que havia sido membro do Partido Nazista.
Os Klarsfelds também publicaram amplamente e notadamente um volume que menciona mais de 80 mil vítimas da perseguição nazista na França e uma edição antecipada da coleção de fotografias [Álbum de Auschwitz].
[Álbum de Auschwitz: uma coleção de mais de 200 imagens tiradas em maio de 1944 durante a Ação Húngara. Retratando a chegada, seleção e registro de deportados de Berehovo (Beregszász em húngaro), o álbum é o único registro fotográfico de um transporte. Foi descoberto pela ex-prisioneira de Auschwitz, Lilli Jacobs, após sua libertação em Buchenwald: ela estava no transporte fotografado e reconheceu amigos, figuras comunitárias e até mesmo familiares no álbum. Ela testemunhou com o álbum no julgamento de Auschwitz nos anos 1960 e foi persuadida a doá-lo para o Yad Vashem por Serge Klarsfeld.]
